O CEO de uma das maiores gestoras de ativos partilhou recentemente algumas ideias fascinantes sobre o rumo do setor.

A tokenização já não é apenas mais uma palavra da moda — está a tornar-se na espinha dorsal da forma como iremos gerir ativos em todos os setores imagináveis. O conceito é simples mas poderoso: colocar ativos do mundo real on-chain cria um registo de propriedade imutável que qualquer pessoa pode verificar.

O que torna esta mudança tão revolucionária? Três fatores de transformação destacam-se. Primeiro, obtém-se uma transparência total sobre quem possui o quê — já não há trilhos de papel obscuros. Segundo, a liquidação acontece em tempo real, em vez do típico pesadelo de T+2 que enfrentámos durante décadas. Terceiro, e talvez mais importante, o risco de contraparte praticamente desaparece quando os smart contracts tratam das operações complexas.

Seja imobiliário, obrigações, ações ou commodities, aplica-se a mesma infraestrutura. Os intervenientes da finança tradicional estão finalmente a acordar para aquilo que os nativos de cripto já sabem há anos — as bases tecnológicas da blockchain simplesmente funcionam melhor.

Podemos esperar que este tema domine as conversas no futuro próximo. A questão já não é se a tokenização vai dominar, mas sim quão rápido os sistemas legados conseguem adaptar-se.