A principal revista automóvel da Alemanha acaba de lançar uma crítica bombástica à tecnologia de condução autónoma da Tesla. Robin Hornig, da Auto Bild, testou o sistema FSD Supervised e, segundo ele? Brutalmente honesto.

"Esta coisa vê detalhes que eu nunca notaria," admitiu Hornig. "Zero distrações. Nunca se cansa. Conduzo há décadas e considero-me bastante habilidoso—mas competir com este sistema? Nem sequer chega perto."

O mais impressionante aqui não é apenas o elogio vindo de um peso-pesado do jornalismo automóvel tradicional. É ver os meios de comunicação automóvel clássicos reconhecerem que estão a testemunhar algo fundamentalmente diferente. O mercado alemão de testes é notoriamente exigente com tudo o que é alvo de hype, e mesmo assim o sistema supervisionado de condução totalmente autónoma aparentemente superou as expectativas.

O fosso entre a atenção humana e a precisão das máquinas continua a aumentar. Se isso é entusiasmante ou inquietante provavelmente depende do quanto confia nos algoritmos para o seu trajeto diário.