Os dados de setembro acabaram de sair e não são animadores—os gastos dos consumidores nos EUA praticamente estagnaram. Os americanos já sentiam a pressão antes mesmo de a paralisação do governo acontecer, e a inflação? Continua a recusar-se a ceder.

Isto não se resume apenas ao aumento dos preços dos bens essenciais. Quando os orçamentos familiares estão tão apertados, os gastos discricionários são os primeiros a sofrer. As pessoas retraem-se, o sentimento muda e esse efeito de contágio afeta tudo—inclusive os ativos de risco.

O timing também não podia ser pior. Enfrentar uma paralisação com as carteiras já vazias? É uma receita para ainda mais arrasto económico. Os mercados detestam incerteza, e esta combinação de gastos estagnados com pressões inflacionistas persistentes é exatamente o tipo de cocktail que deixa os investidores nervosos.

Fique atento a como isto se desenvolve. Condições macroeconómicas como estas não existem isoladamente—elas moldam o sentimento em todas as classes de ativos.