O sentimento dos consumidores atingiu agora o seu ponto mais baixo dos últimos 17 meses, e isso sente-se nos dados de consumo. Os planos para as compras de fim de ano estão a arrefecer mais rápido do que o esperado— as pessoas estão a apertar o cinto à medida que a incerteza volta a instalar-se.

O que está a impulsionar esta mudança? Pode ser fadiga com a inflação, receios quanto ao mercado de trabalho, ou simplesmente ansiedade económica generalizada. Seja como for, quando a confiança cai assim tão abruptamente, normalmente sente-se o impacto no retalho, nas ações e até em ativos de risco como as criptomoedas.

As ações do setor retalhista podem sofrer se esta tendência se mantiver. E para quem acompanha sinais macroeconómicos nos ativos digitais, o enfraquecimento do consumo frequentemente correlaciona-se com comportamentos de aversão ao risco nos mercados. Vale a pena acompanhar como isto evolui no próximo trimestre.