#美联储重启降息步伐 Recentemente estive a rever o meu histórico de negociações e reparei numa coisa bastante interessante — desde o ano passado, comecei com 100.000 USDT e, a experimentar métodos bastante rudimentares, consegui ultrapassar o milhão na conta.

Não uso indicadores avançados, nem fico a olhar para gráficos de minutos à procura de volatilidade. Toda a minha lógica é como conduzir: primeiro olho para as condições da estrada, depois procuro a entrada, e só então carrego no acelerador.

Tenho o hábito de olhar apenas para períodos longos. Assim que abro o gráfico de 4 horas, o estado do mercado fica praticamente claro: ou está a subir, ou a descer, ou parado no mesmo sítio. Quando sobe, procuro pontos baixos para comprar; quando desce, vendo em altas. E quando está lateralizado? Fico quieto. Forçar uma entrada é pedir sarilhos. Se a direção está errada, nem o ponto mais preciso serve para ganhar dinheiro — é só dar dinheiro ao mercado.

Com a direção definida, o passo seguinte é esperar pela posição certa. O preço nunca se move de forma uniforme, é como subir escadas, degrau a degrau. O que temos de fazer é posicionar-nos no degrau onde o preço está prestes a saltar, e sair no patamar seguinte. Esse degrau, na verdade, são as zonas de suporte ou resistência do ponto de vista técnico.

Quando o nível certo chega, passo para o gráfico de 15 minutos ou 1 hora para procurar o sinal concreto. Cada um tem o seu método preferido, mas o essencial é o mesmo: não ser ganancioso, dominar bem um ou dois padrões chega perfeitamente. O que realmente dá dinheiro não é saber muitos truques, mas sim conseguir definir um plano em 5 minutos e executá-lo à risca, sem alterar uma vírgula.

Antes de cada ordem faço sempre estas perguntas a mim próprio: qual o ativo a negociar? Com que alavancagem/posição? Comprar ou vender? Ponto de entrada? Onde colocar o stop-loss? Qual o objetivo? Depois de responder, é esperar. Não penso em mais nada — pensar demais só atrapalha.

Negociar contratos não é nada de outro mundo. O difícil nunca foi perceber os gráficos, mas sim controlar as mãos e manter a cabeça fria.