#美联储重启降息步伐 A próxima semana pode ser a "semana de bombardeamento de informação" mais intensa deste ano, com três linhas principais a merecer atenção.

Primeiro, a Reserva Federal dos EUA. Toda a gente percebe que não vai haver descida das taxas nesta reunião, o que importa realmente ouvir é como Powell vai pintar o cenário para 2026 — se o caminho para uma política mais flexível for mais rápido do que o esperado, a torneira da liquidez global pode abrir-se mais cedo, o que é positivo para os ativos de risco a longo prazo.

Depois, olhando para o panorama interno. Os dados industriais e de consumo de novembro vão ser divulgados em série, funcionando como um termómetro económico de curto prazo; logo a seguir, uma importante reunião de fim de ano vai definir o tom para o próximo ano. O mercado especula como é que políticas "mais agressivas" para estimular a procura interna vão ser implementadas, o que afeta diretamente a revisão das expectativas para as commodities e os ativos denominados em renminbi.

A linha tecnológica também não dá tréguas:
Os resultados da Broadcom vão ser a pedra de toque da procura por poder computacional em IA — se as encomendas de centros de dados aguentam as avaliações elevadas, dependerá deste relatório.
No caso da OpenAI, embora o novo modelo só seja lançado no próximo ano, como sabes, qualquer rumor pode fazer as ações do setor de IA andarem numa montanha-russa.

Resumindo, a próxima semana é uma "semana de calibração" — expectativas de política monetária, realidade económica e instrumentos de cobertura, conjugados com a concretização das narrativas industriais; três forças em confronto, com o mercado a voltar a precificar vários ativos. Quem conseguir perceber os sinais primeiro, ganha vantagem.

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