Ultimamente, ao analisar os dados on-chain, quase deixei cair o copo de água que tinha na mão — aqueles tubarões de Wall Street que normalmente discutem durante horas até sobre os trocos das taxas, desta vez estão a agir em conjunto no Bitcoin!

Em apenas 10 dias, quatro gigantes financeiros que, juntos, detêm 20 biliões de dólares mexeram-se em sequência. O nível de coordenação é ainda maior do que quando se uniram para salvar o mercado na crise financeira. Sem exagero, esta movimentação parece mesmo uma "ocupação estratégica" cuidadosamente planeada.

Vamos lá identificar quem são estes quatro: entre eles está um conservador que antigamente chamava o BTC de bolha especulativa e agora, de repente, investiu 150 milhões de dólares em produtos regulados; há também um gigante que gere biliões em fundos de pensão e simplesmente meteu Bitcoin no "portfólio de activos anti-inflação". Não penses que foi um momento de súbita inspiração — estas pessoas contam o ROI até quando bebem água, está tudo mais do que calculado.

Depois de tantos anos a observar o mercado cripto, posso dizer que isto não é o início de uma manobra para enganar pequenos investidores — é uma verdadeira aposta estratégica, sem rodeios. O raciocínio baseia-se em três pontos: se perceberes isto, já tens mais visão do que a maioria dos investidores de retalho.

**A regulação finalmente afrouxou.**
Antes, os institucionais tinham medo que as políticas mudassem de um dia para o outro quando pensavam em tocar no BTC. E agora? A SEC dos EUA passou a responsabilidade regulatória para a CFTC, os ETFs spot absorveram 65 mil milhões de dólares em apenas um ano, e até as regras fiscais mudaram — não é preciso pagar impostos sobre mais-valias não realizadas em BTC. Isto é como pôr um cabresto legal num cavalo selvagem. O que antes era feito às escondidas, agora pode figurar abertamente no balanço patrimonial — como não haveriam de entrar em força?

**Os retornos dos activos tradicionais estão mesmo miseráveis.**
Se as acções rendem 8% ao ano já é motivo para agradecer aos céus, e as obrigações estão ainda piores. O volume de capital sob gestão destas instituições é enorme e os canais tradicionais já não chegam. Para eles, o BTC já não é uma ferramenta especulativa, mas sim uma "necessidade de alocação" — serve tanto para proteger contra a inflação como para aumentar a rentabilidade da carteira devido à sua volatilidade.

**Terceiro ponto lógico** — para ser sincero, neste momento, o maior risco para as instituições é não entrarem no mercado.