Dados on-chain mostram que o gigante global de gestão de ativos BlackRock acabou de realizar uma operação de grande escala — em apenas 5 horas, retirou das exchanges criptoativos no valor de 67,48 milhões de dólares. Especificamente: 153,83 BTC (cerca de 14,22 milhões de dólares) + 16.930 ETH (cerca de 53,26 milhões de dólares).

Porque é que este titã de Wall Street, que gere quase 10 biliões de dólares em ativos, começou de repente a “acumular moedas” em grande escala?

Na verdade, a resposta não é difícil de adivinhar. A BlackRock já tinha debaixo de olho o bolo dos ETFs de Bitcoin à vista, e esta transferência on-chain é provavelmente para fazer reservas para o produto. As finanças tradicionais deixaram de ser apenas espetadoras e passaram a entrar diretamente em campo.

O timing também é bastante interessante:
- O efeito de longo prazo do halving do Bitcoin está a fermentar
- O ecossistema do Ethereum continua a evoluir e a ser atualizado
- Os quadros regulatórios de vários países estão cada vez mais claros

Curiosamente, o valor em ETH transferido desta vez representa uma percentagem significativamente maior, o que mostra que o interesse institucional pelo ecossistema Ethereum pode ser ainda maior do que imaginávamos.

Para os investidores de retalho, este movimento transmite vários sinais:

Primeiro, o capital mainstream continua a reconhecer o valor a longo prazo de ativos core como BTC e ETH. Segundo, o modelo de alocação institucional está a mudar — já não se contentam apenas com negociação no mercado secundário, mas acumulam diretamente on-chain. Terceiro, independentemente da volatilidade do mercado, o grande capital aposta sempre prioritariamente na infraestrutura de base.

Quando os principais players de Wall Street começam a guardar moedas on-chain como um comum Holder, as regras do jogo do setor mudaram.

A próxima questão é: quem será o segundo BlackRock?