Um dos sócios da Sequoia falou recentemente sobre um tema bastante interessante: porque é que aquele tipo que constrói foguetões consegue deixar todos os concorrentes para trás?

A ideia central é bastante disruptiva: essa pessoa não é propriamente um herói solitário, mas sim uma espécie de “inteligência coletiva”. O modo de funcionamento da equipa faz lembrar aquela misteriosa organização do mundo da matemática, o grupo Bourbaki — à superfície há uma única assinatura, mas por trás está uma rede colaborativa de cérebros de topo.

O mais impressionante é a fase de seleção de pessoas. Empresas normais olham para o currículo; eles olham para a “diferença de nível cognitivo”. A inteligência não é distribuída de forma linear; o fosso entre génios pode ser maior do que entre um génio e uma pessoa comum. Quando apostaram no projeto espacial, foi precisamente por causa desse sistema de decisão pouco convencional — uma estrutura organizacional fora da caixa, aliada a uma capacidade de execução que quebra todas as regras.

Resumindo, o que ganha não é o quão incrível é um indivíduo, mas sim o quão fora do comum está desenhado todo o sistema.