Já se perguntou porque é que a Suécia continua a surgir em conversas sobre a reforma dos mercados de capitais da Europa? Fale com qualquer executivo bancário europeu sobre revitalizar a infraestrutura financeira regional e é provável que a discussão rapidamente se vire para o modelo nórdico.

Há algo verdadeiramente convincente na forma como a Suécia estruturou a sua abordagem. O entusiasmo não é aleatório — o seu quadro oferece lições práticas que outros mercados europeus têm dificuldade em replicar. Enquanto muitos centros financeiros da UE ainda estão a tentar definir estratégias de recuperação pós-crise, os mecanismos do mercado de capitais da Suécia têm vindo silenciosamente a demonstrar o que resulta.

A verdadeira questão não é se a Suécia acertou, mas sim até que ponto o seu modelo é escalável em diferentes economias europeias com ambientes regulatórios e níveis de maturidade de mercado distintos.