O mercado de trabalho americano está a emitir sinais de alerta vermelho sobre os quais quase ninguém fala.

Eis o que os números mostram realmente: os empregadores em todo os EUA anunciaram 1.170.821 cortes de postos de trabalho apenas nos primeiros onze meses deste ano. Isso representa um aumento de 54% em relação ao ano passado. A última vez que assistimos a despedimentos nesta escala? 2020. Sim, esse ano.

Pense no que isto significa para além das manchetes. Quando as empresas começam a cortar pessoal a níveis de crise, não se trata apenas de estatísticas de desemprego. A confiança dos consumidores afunda. O poder de compra desaparece. O apetite pelo risco em todas as classes de ativos — ações, obrigações, cripto — começa a mudar rapidamente.

O enquadramento macroeconómico importa mais do que a maioria dos investidores pensa. Decisões sobre taxas, receios de inflação e fluxos de liquidez não existem num vácuo. Estão todos ligados a isto: se as pessoas têm empregos e salários para investir nos mercados.

Estamos a assistir a uma mudança económica em câmara lenta. A questão não é se isto vai impactar o teu portefólio. É quanto, e quão depressa.