Ontem à noite, enquanto acompanhava o mercado, comecei a ficar com o psicológico em frangalhos, achando que as minhas posições iam por água abaixo. Mas acordei e o mercado deu-me logo uma lição — todos os ativos que eu tinha descartado subiram em força. Será que tenho mesmo aquele “fator contra-indicador” de que tanto se fala?

**O Bitcoin continua a desgastar**
O BTC tem andado nestes dias a oscilar em máximos, sempre a testar a zona dos 94.000 dólares e a fraquejar logo a seguir, chegando a cair até aos 90.800 durante a madrugada. Felizmente não entrou em queda livre e já recuperou para os 92.000. Sexta-feira costuma ser dia de surpresas, será que hoje vamos ter mais alguma?

**Ethereum surpreende pela resiliência**
O ETH, por outro lado, deu uma boa surpresa. Ontem, quando o BTC começou a cair, o ETH conseguiu aguentar-se mais algum tempo antes de ceder. Se conseguir manter esta força relativa, pode ser que esteja aqui algo interessante. Continuar atento.

**Solana volta a dar sinais de vida**
Na rede Solana têm surgido ultimamente alguns casos de ganhos expressivos, embora a maioria sejam projetos de baixa capitalização e de efeito localizado, mas pelo menos mostra que a atividade na rede está a recuperar. O caminho parece ser o certo.

**Um monte de notícias avulsas:**

Uma determinada DEX vai lançar esta semana a funcionalidade de spot trading, sendo o ETH o primeiro ativo disponível. Pelo que parece, o token oficial não deve tardar.

O projeto WET do ecossistema Jupiter esgotou logo na fase pública de venda, arrecadando 5,57 milhões de dólares nas três rondas. A terceira fase foi praticamente instantânea.

Chegam novidades do lado da Sui: o primeiro ETF de SUI com alavancagem 2x recebeu aprovação da SEC dos EUA e já está listado no Nasdaq.

O Fundo Monetário Internacional voltou a alertar que, se a adoção das stablecoins continuar a crescer, poderá enfraquecer o controlo das moedas por parte dos bancos centrais. Um aviso antigo, mas que continua a fazer sentido.

O JPMorgan publicou um relatório a apontar que, com a queda do preço do BTC e a eletricidade cara, os mineradores com custos mais altos estão a vender, criando pressão adicional no mercado.

A Google lançou o modo “Deep Think”, focado em potenciar a capacidade de raciocínio e geração de código. A corrida armamentista da IA está cada vez mais intensa.

CZ e Peter Schiff voltaram a discutir, desta vez sobre se o Bitcoin ou o ouro tokenizado têm mais valor. Duas posições totalmente opostas.

A Polymarket integrou oficialmente a MetaMask Mobile e está a recrutar para a sua equipa interna de market making.

Um analista publicou uma análise dizendo que o problema central das avaliações das blockchains públicas é a falta de consenso de mercado, tornando difícil a formação de lógicas claras de alta ou baixa.

A Kraken e a Deutsche Börse fecharam uma parceria estratégica para lançar serviços institucionais de trading cripto e ativos tokenizados. Os gigantes das finanças tradicionais estão a entrar cada vez mais depressa.

A CFTC dos EUA mostrou-se favorável à abertura de produtos spot de ativos digitais em plataformas reguladas. Uma determinada exchange regulada vai lançar em breve mercados spot com alavancagem.

A Meta planeia cortar até 30% do orçamento da divisão de metaverso no próximo ano. Curiosamente, as ações da Meta subiram 3,83% com esta notícia. Parece que o mercado prefere ver a empresa a encolher operações.

A Aave aprofundou a integração com uma DEX, lançando swaps resistentes a MEV e flash loans baseados em intenções. A infraestrutura DeFi continua a evoluir.

São muitas informações para digerir; vamos com calma.