Recentemente, o setor dos robôs humanóides tem estado bastante ativo, e depois de ler algumas notícias, sinto mesmo que este setor está a acelerar.

Começando pelo que se passa cá dentro, a Morgan Stanley fez um inquérito e os resultados são impressionantes — 62% das empresas chinesas dizem que poderão utilizar robôs humanóides nos próximos três anos. A Zhiyuan também está a avançar bem; no dia 8 de dezembro vai sair da linha de produção o 5 000.º robô humanóide universal deles, o que é um ritmo notável. Em Pequim, foram ainda mais ambiciosos: vão criar na zona do Centro Olímpico a primeira base nacional de treino e competição de robôs humanóides do mundo, e em 2026 planeiam organizar os Jogos Mundiais de Robôs Humanóides, estando já a recolher propostas para as provas.

No estrangeiro também há novidades. O Jensen Huang da Nvidia voltou a comentar publicamente, dizendo que está “incrivelmente entusiasmado” com o projeto de robôs em que o Musk está a trabalhar. A Figure também mostrou o que vale, divulgando um vídeo de demonstração da corrida do seu robô humanóide F.03 — consta que o controlador utiliza uma rede neural onboard desenvolvida pela equipa Helix da própria empresa.

Com todos estes avanços, parece que a transição dos robôs humanóides do conceito à implementação está a acontecer muito mais rápido do que se previa.